
FARSA DA VIDA ©Ferdinando
No carpir dos dias ficaram doces auroras, marginal aliciante onde correram os meus dias bailarino dos ventos, como folha abandonada, resto de nada, palavras ditas e ficadas no vazio... deserto árido sobre a selva do meu peito cansado.
Fui um louco sonhador de promessas emudecidas que ficaram sempre em arraial da ficção, sabendo a enganos que saltitavam sobre os meus olhos num caminhar cinzento que me cobria de nadas, festim feito de madrugada, onde o dia não nasceu!
Da tragédia do meu Ser, nasceu um holocausto de incertezas, que sempre atraiçoou minha memória na leveza das histórias em festividade agressiva! Subsiste somente um suavizar em sabor de farsa pisando meu peito, solenizando a acre hipocrisia.
Germany 03-08-07
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